terça-feira, 6 de setembro de 2011

Golfe


Qualquer coisa que se escreva, nunca vai dar certo, se tiver alguma coisa incomodando.

Pelo menos é assim comigo. Se tiver um barulhinho ali atrás, já destroça toda minha capacidade de raciocínio ou de não raciocínio para desferir aquela tacada mágica em direção aos teclados ou caneta e profetizar mais um pensamento prá história da minha família.

Penso que, quando meus netos ou sobrinhos-netos ou tataranetos de algum parente próximo for pesquisar algo sobre seus antepassados, quem sabe ache alguns de meus textos e possa então entender alguma coisa disso tudo que acontece.

Deve ser como numa tacada de golfe: é preciso silêncio, para enfim conferir aquela bela golpeada na bolinha branca e levemente pesada até perto do buraquinho com a bandeirinha.

Sagaz e itinerante como um jogo de golfe deve ser.

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