sábado, 29 de agosto de 2009

Na estrada

Eu estava vindo de aracruz, aí foi que meu carro quebrou.

Eu cheguei a ver a luz piscando, mas acreditei que dava prá chegar.

Mas então qual foi o meu espanto, quando ao acelerar, o carro não andar.

Parei no meio do asfalto cinza, com carretas ao meu lado a passar.

Tive medo, estava perigoso, não havia ali acostamento.

O carro na metade da pista a ficar, e eu logo ali o abandonei.

Fui para o outro lado da pista, estava só, estava escuro, receava.

Mas logo parou uma viatura da polícia, que dois cones me emprestaram para sinalizar.

Novamente só, eu pensei, hoje a novela perderei.

depois de cerca de umas duas horas, o guincho o meu carro a levar.

Fui embora com meu pai de peugeaut, minha esposa e meu filho eu peguei.

Logo em casa dos meus pais me confortei,

e quando no outro acordei, ao abir os olhos pensei:

como tudo isso poderia ter sido um sonho.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Misericórdia

Perdeu a noção de bem e mal... não por que pratique a ambos, desarazoadamente, mas por que perdeu o sentido e significado disso.

Perdeu também a deus, que jaz num monte de gente ainda.

Mas assim se perderá a si próprio?

Porque gosta de pisar em falso? Por que prefere perder toda a base em que se solidificou, por cerca de dois séculos, a humanidade?

Por que gosta de brincar no escuro?

Talvez, por que não haja mais bicho papão?

Levante

 Na sua palavra eu cuspo o A é minha Lei