segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Escandinavo

Nada que é escandinavo tortura a maledicência oriental

Nada que perde o sentido se torna sem sentido

Nada que um dia após o outro não possa embrutecer

Ou desafogar

Ou nada disso.

Talvez apenas as madeixas encantadas do velho sábio oriental

Que na sua maledicência, constrói moinhos de vento e ares condicionados em apartamentos de esquina na praia do canto

Por que

Nada que é escandinavo tortura a paciência oriental


A Escandinávia é uma região geográfica e histórica do norte da Europa e que abrange, no sentido mais estrito, a Dinamarca, a Suécia e a Noruega; num sentido mais lato, o termo pode também abranger a Finlândia e, mais raramente, as ilhas Feroé e a Islândia.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Ãnrrã, sei, tá bom.

Seção II
DA SAÚDE

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Palmeirinha

Comprei hoje uma mini palmeira no carone, custou cerca de seis reais. Conforme um negocinho que vem junto, com algumas informações, é uma planta de interior que requer pouca manutenção. Segundo esse informativo, o nome dela científico é Chamaedorea elegans, de origem mexicana. Vem informando, também, sobre os cuidados básicos necessários. Sei que, no momento em que a coloquei aqui do meu lado, no mesmo rack onde fica o computador, deu uma diferença enorme, conferindo um ar mais próspero ao meu ambiente de trabalho.

Os caminhos do inferno

Sigo entorpecido os caminhos do inferno.
Pessoas estranhas guiam meu percurso.
Acredito estar vivendo quando na verdade
estou morrendo.

Toda vez que me canso
tenho que me estressar(?).
Todo momento de estrese
sugere uma bebida.

E quando a amargura
de mais realidade
se junta ao aforismo de viver
bebem unidas, demais
até o amanhecer.


Escrito em 11 de agosto de 2006

domingo, 21 de outubro de 2012

Desejo de novela

Temos a necessidade de novela. Podemos, no incício de uma nova trama das nove, resistir, não querer assistir, mas é inevitável que uma hora ou outra ela nos captura - somos fracos! A maioria de nós se renderá e irá acompanhar exasperadamente à novela das nove, com o furor necessário para organizar o cotidiano de modo que possa parar - às nove - e assistir a novela, confortável e com a atenção necessária.

Isso faz muito bem, é muito gratificante, é tipo um zelador da ordem psíquica, da paz, da segurança emocional e afetiva. Acompanhar novela traz uma sensação de prazer, como se algo existisse que fosse superior à todas nossas vivências, com o qual devemos nos curvar.

Assistir novela é saudável, promove uma paz de espírito muito forte. Assistir novela proporciona momentos de união entre a família. É difícil fugir disso. É saudável assistir novela, porque confere bem-estar. Por isso, novela pode ser considerada uma forma de proporcionar saúde mental para as pessoas. Novela é saúde, equilíbrio e consciência, mesmo que em circunstâncias alienadas.

Aliás, as pessoas consideradas loucas são geralmente tidas como insatisfeitas. As pessoas alienadas (pela novela) não, são consideradas saudáveis e felizes.

Tum tum tum tum, pã rã rã rã rã rã rã rã ran.
Tum tum tum tum, pã rã rã rã rã rã rã rã ran.
Eu quis cantar.......

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Torta

Ontem a imprensa noticiou o fato de que um professor universitário teria reclamado com a polícia sobre a qualidade da substância que ele havia adquirido com um traficante. Logo, foi detido e autuado como usuário.

Logicamente, disse o repórter, esse professor está precisando de ajuda. E aliás, é uma coisa que vocês da mídia não fizeram, com essa reportagem. Ironia, né. E aliás, nem a polícia que, trabalhando muito bem e em conformidade com a legislação vigente (essa, sim, não muito boa, digamos), pertubaram mais ainda a vida do transtornado mestre.

O engraçado são as boquinhas que os reporteres fazem ao noticiar o fato, tipo assim "que feio, hein", e o modo de falar do delegado, exuberando certa "delegadice" peculiar, representada pelo modo de falar e se expressar, a desferir jarradas de saliva em todo mundo.

Por se tratar de um "dependente químico", a reportagem não mostrou o rosto do perturbado mestre.
Ouvindo a referifda reportagem na CBN, categorizando o professor como dependente químico, lembro de uma palestra (na própria universidade) de um sujeito de cabelos brancos, chamado Domiciano Siqueira, que discursava sobre a plateia sobre TRÊS formas muito comuns de entender o uso de droga: para a medicina, trata de uma dependência química, ao qual, ao sujeito, é direcionada a INTERNAÇÃO; para a justiça, trata de uma infração, sob a qual ao sujeito é direcionada uma PENA; para a religião, trata de um pecado, e ao sujeito é direcionada A SALVAÇÃO. Contudo, Domiciano salientava a necessidade de uma quarta visão, a da saúde, e de que o uso de droga é compreendido como um DIREITO da pessoa humana.

Os policiais envolvidos disseram que o professor apresentava ainda um discurso peculiar aos "usuários de droga", tipo incoerente, desconexo, não lembro com exatidão os termos usados na reportagem.

Diante disso, destaco um recorte do Plano Emergencial de ampliação do acesso ao tratamento de álcool e outras drogas (2009 - 2011):

IV - enfrentamento do estigma: deve haver uma dimensão política de enfrentamento do estigma associada a toda e qualquer ação proposta para a população usuária de álcool e outras drogas, tendo em vista que o acesso ao cuidado tem importantes barreiras sociais, oriundas da compreensão ainda existente de que a estes cidadãos devem ser ofertadas somente políticas repressivas. O estigma se manifesta também pela desconfiança dos usuários em relação ao acolhimento e cuidado oferecidos pelo Estado.



Levante

 Na sua palavra eu cuspo o A é minha Lei