segunda-feira, 27 de novembro de 2017

muito legal meu último poxt, de que essa galera ae faz dinheiro tocando música morta hehe.

MAs to aqui para falar de algo diferente.

Sobre morte também, mas sobre ser cientista. Aliás, sobre fazer ciência no Brasil, mais especificamente, no ES.

Sobre a graduação de quatro anos.

Sobre o mestrado de dois anos.

Sobre o doutorado de quatro anos.

Sobre o pós-doutorado de mais quatro anos.

Quanto deu? 14 anos apredneendo a fazer e fazendo pesquisa.

Vivendo disso.

Sobrevivendo.

Escolher fazer ciência foi atestar minha própia morte.

Minha morte existencial, porque quando a gente efaz ciência, nos tornamos uma máquina de anstrações sem sentimento.

Não somos neutros, mas temos um rigor peculiar aos melhores cientistas, que possibilitam a produção de um conhecimento de qualidade.

Mas morremos quando nos tornamos cientistas.

Cada vez mais, quanto maior nosso currículo, maior o poço sem fundo que se torna a alma do cientista.

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