terça-feira, 15 de agosto de 2017

O paradoxo de Fermi: por que nenhum extraterrestre entrou em contato conosco?

A conclusão a que chegou o astrônomo Frank Drake a partir da sua própria equação – que há na Via Láctea uma dezena de civilizações capazes de se comunicarem conosco – hoje, meio século depois e à vista dos últimos descobrimentos astronômicos, nos parece excessivamente prudente, e muitos acreditam que essas civilizações galácticas poderiam ser contadas às centenas ou milhares.
Apesar de ser difícil detectar planetas extrassolares, mais de 3.000 deles já são conhecidos, e alguns astrônomos consideram provável que a maioria das estrelas tenha planetas orbitando ao seu redor, o que significaria que os “ecomundos” (planetas aptos a abrigarem vida) poderiam ser contados às centenas de milhões.
Uma das possíveis explicações desse paradoxo é a denominada “hipótese da Terra especial”, segundo a qual, embora haja muitos planetas similares ao nosso, é necessária tamanha quantidade de condições para o desenvolvimento da vida inteligente que o processo pode ter acontecido em pouquíssimos planetas, ou talvez apenas na Terra. Mas essa hipótese parte da premissa de que a vida inteligente só pode se desenvolver mediante um processo análogo ao que se deu no nosso planeta, e não há por que necessariamente ser assim.


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