segunda-feira, 17 de outubro de 2016

UTOPIA

Ontem li uma notícia informando que, provavelmente, o rival do Freixo vai vencer as eleições no RJ.

Dentre os comentários da reportagem, fiquei intrigado com o de um jovem que disse que "o carioca não vota em utopia".

Mas cara, se a gente pegar o ideal máximo a ser atingido pela humanidade, a declaração universal dos direitos humanos (em anexo), veremos que se trata de uma grande utopia: oferecer liberdade e dignidade para as pessoas.

Aliás, como se a religião não se solidificasse também em uma utopia (sistema ou plano que parece irrealizável).

Como se viver não fosse se agarrar, muitas vezes desesperadamente, em uma (ou várias) utopia(s).

Eu sigo na utopia e fico com Eduardo Galeano, autor que utilizei como epígrafe da minha dissertação de mestrado, lá em 2009:

“A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”



http://www.dudh.org.br/wp-content/uploads/2014/12/dudh.pdf

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