Do espelho e do cansaço
do evangelho
Da casaca e do cansaço
do menosprezo
Do moderno e do plástico
do baculejo
E do arranha céu da cidade grande
E do candidato Boulos do PSOL
E do caminho mais curto que engana
E do peito que sangra com o tiro
E do conflito interno que barganha
E do alvo que supérfluo se retira
E do próprio ensejo de não se mostrar
De não fraquejar
De não aborrecer
De não forjar
De não sucumbir
De não ignorar
A tocaia está armada para pegar o gambá
Para pregar o crucifixo na parede
Para medir a onça pelas suas pegadas
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