Eu
assisti a uma audiência pública (não foi essa não, essa não pude ver)
em que o Elias Nunes, da Febract, falou no microfone. Apesar de defender
as CTs, ele tem razão em vários pontos, sendo que um deles é a
insuficiência de rede de saúde mental estadual.
Ele
esteve na última reunião do Coesad e me ouviu lendo o relatório sobre a
visita à uma comunidade terapêutica em Serra, ES, mas na ocasião ele
não disse nada, só a cara de espanto mesmo.
Acredito
que esse relatório lido no Coesad tenha sido meio que revolucionário,
um divisor de águas, haja visto que a partir dele a sociedade civil está
se organizando para traçar estratégias de enfrentamento às instituições
com posições contrárias ao SUS e Reforma Psiquiátrica, como a Polícia
Federal e o Amor Exigente, além do Instituto Nova Aliança, aquele de
Piúma que sozinho recebeu 30 milhões de reais em seis ou sete anos. Vale
ressaltar que o representante da PF, que aparentemente se debruça sobre
o assunto da "dependência química" há 20 anos, se levantou e abandonou a
reunião logo após a leitura do nosso relatório.
Sobre
a ata da reunião que vem em anexo, destaco como repugnante (não
especificamente desta vez) as opiniões do Deputado Estadual Padre
Honório, sempre utilizando visões de senso comum para tratar o assunto
das drogas. E olha que ele é o presidente da comissão de política sobre
drogas da Ales. Segundo o próprio Elias Nunes, em outra ocasião, esse
deputado padre é dono de uma comunidade terapêutica, mas não falou o
nome dela nem foi desmentido pelo deputado. Tenso.
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