The man is five
the man is five
the man is five
than the devil is six
the devil is six
the devil is six
and if the devil is six
than god is seven
than god is seven
than god is seven
GOD IS SEVEN
terça-feira, 31 de julho de 2018
Bolçonada
Um certo candidato a presidência esteve ontem no Roda Viva, com respostas prontas e sedutoras, jargões que agradam o povo. O problema é que as pessoas acabam vendo na sua demagogia a solução para o País. Entre essas, além de liberar a posse de arma, disse que vai tentar acabar com cotas "pois negros e brancos são iguais", melhorar o ensino infantil e aposentadoria mais cedo para policiais militares. Ah, disse também que vai dar "carta branca" para a polícia matar. Demandas populares que não se farão apenas com a entrada dele. O desespero e a ausência de escolhas faz-nos enxergar líderes onde não existem lideranças. Pode ser que ele vença, mas espero estar errado. Trata de um personagem folclórico da política brasileira, e que se ganhar, nos enterrará de vez na lama movediça da qual (muitos de nós) estamos tentamos sair.
domingo, 29 de julho de 2018
sexta-feira, 27 de julho de 2018
Um bando de dalanhol
Prender traficantes mulas em aeroportos, ou seja lá aonde for, não resolve o problema, imbecis.
terça-feira, 17 de julho de 2018
Pesado
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44696697?ocid=socialflow_facebook
Com crise e cortes na ciência, jovens doutores encaram o desemprego: 'Título não paga aluguel'
sábado, 14 de julho de 2018
segunda-feira, 9 de julho de 2018
Droga
Estado não tem controle nenhum sobre drogas, exceto pelas viaturas que passam nas periferias de olho nos meninos do varejo
domingo, 8 de julho de 2018
Precisamos falar sobre as drogas.
Esses dias estava indo para o trabalho passando pela rodovia
BR 101 em Carapina, Serra, Cariacica, região onde existem algumas empresas, e
percebi um homem jovem com uniforme como se fosse de construção civil ou algo
parecido atravessando a rodovia fumando um cigarrão que me pareceu ser de
maconha. Fiquei me perguntando se ele chegaria ao trabalho mais tranquilo para
aquelas oito horas diárias. Recentemente, e não foi a primeira vez, pedi um
lanche e o motoboy, aparentemente, havia usado maconha, pela sua postura
corporal, seu semblante, olhos vermelhos e pelo jeito de falar. Me tratou muito
bem e o lanche chegou direitinho, ligo direto para lá. Não vejo mal nenhum,
para mim, ele fumar maconha e dirigir moto. Todos sabemos de diversas pessoas “famosas”
e importantes” mundialmente falando que usam ou usaram maconha, e que maconha é
um arbusto, uma erva. Mas droga é um assunto complexo. Quando eu falo que droga
é um assunto complexo e que precisamos falar sobre as drogas, eu quero dizer
que o uso de drogas envolve muita coisa. Por exemplo, várias pessoas usam
drogas, de diversas profissões, ou seja, o cara da construção civil, o entregador
de pizza, o engenheiro da grande marca de computadores, o médico, o cabeleireiro,
o chef de cozinha, a repórter. A droga causa efeitos diferentes, variando da
qualidade da droga, do organismo e do contexto social em que se usa a droga –
uma mesma droga pode causar efeito diferente na mesma pessoa, dependendo do
lugar de uso, por exemplo – se ela usa em casa ou na rua, em um país em que o
porte da maconha é ilegal. Vale ressaltar que o artigo 28 da lei 11,343/2006
não proíbe o uso, mas: “Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar
ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes
penas: I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços
à comunidade; III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso
educativo”. Isto é, não se pode ter a droga para o uso, mas o uso em si, o
Estado não proíbe. Vale ressaltar que conhecidos que já passaram por essas
medidas me contaram que elas não funcionam na prática. Trata de uma política
que apenas joga dinheiro fora. Mudo de opinião ao final deste artigo: não
precisamos falar sobre drogas não, já que, primeiro, precisamos falar sobre
essa política proibicionista que criminaliza principalmente uma parte
vulnerável da população.
quinta-feira, 5 de julho de 2018
Desequilíbrio
Cara
Em todas as esferas da minha vida
impressionante
mas como que em todas as esferas eu estou com problemas
saca
emprego
famíliar
social
aqui no meu escritório ta ´precisando dar aquela arrumada
o meu carro ta precisando lavar e alinhar e balancear, mas mais lavar mesmo, já há um tempo
minhas costas há quanto tempo dói
minha ansiedade que agora se traduz em mal estar ou sei lá o que
sei lá que merda é essa que me sucede
medo
sei lá
parece cocaína mas é só tristeza
talvez sua cidade muitos temores nascem do cansaço e da solidão
eu estou tipo perdido em todos os aspectos sem conseguir me mexer
tipo no pântano mesmo
numa lama
areia movediça
caindo numa espiral
Em todas as esferas da minha vida
impressionante
mas como que em todas as esferas eu estou com problemas
saca
emprego
famíliar
social
aqui no meu escritório ta ´precisando dar aquela arrumada
o meu carro ta precisando lavar e alinhar e balancear, mas mais lavar mesmo, já há um tempo
minhas costas há quanto tempo dói
minha ansiedade que agora se traduz em mal estar ou sei lá o que
sei lá que merda é essa que me sucede
medo
sei lá
parece cocaína mas é só tristeza
talvez sua cidade muitos temores nascem do cansaço e da solidão
eu estou tipo perdido em todos os aspectos sem conseguir me mexer
tipo no pântano mesmo
numa lama
areia movediça
caindo numa espiral
Vínculo empregatício
Eu não sei se alguém lerá isso ou se essa merda vai virar lixo cibernético
mas eu estou sem vínculo empregatício
Estou tomando medicações
Bupropriona
Topiramato
Quetiapina
Estou com dor nas costas que estou tentando recuperar com caminhadas diárias e breves alongamentos
E uma dose mais elevada de topiramato
Hpje liguei para duas facul aqui da serra falando que estou sem vínculo empregatício
cara
acho que eles não querem nem saber
pra mim eles se importavam, tipo, olha, o cara sem vínculo, solto no mercado, o cara fodasso solto no mnercado e a gente vai ficar dando bobeira assim, po, vamos lá pegar o cara, o cara vai ser bom para nossa instituição.
mas não.
Olha, muito trsite passar por essa situação.
Tenho chorado muito.
Voces falam do Neymar que chorou. aida bem que não tem câmeras aqui em casa.
mas eu estou sem vínculo empregatício
Estou tomando medicações
Bupropriona
Topiramato
Quetiapina
Estou com dor nas costas que estou tentando recuperar com caminhadas diárias e breves alongamentos
E uma dose mais elevada de topiramato
Hpje liguei para duas facul aqui da serra falando que estou sem vínculo empregatício
cara
acho que eles não querem nem saber
pra mim eles se importavam, tipo, olha, o cara sem vínculo, solto no mercado, o cara fodasso solto no mnercado e a gente vai ficar dando bobeira assim, po, vamos lá pegar o cara, o cara vai ser bom para nossa instituição.
mas não.
Olha, muito trsite passar por essa situação.
Tenho chorado muito.
Voces falam do Neymar que chorou. aida bem que não tem câmeras aqui em casa.
Ficamos suspensos perdidos no espaço
no vácuo
eu vou te deixar no vácuo
tenho que te deixar
eu tenho que te deixar
suspenso
perdido
no espaço
do vácuo
no vácuo
eu vou te deixar no vácuo
tenho que te deixar
eu tenho que te deixar
suspenso
perdido
no espaço
do vácuo
no vácuo
quarta-feira, 4 de julho de 2018
Vamos, Vamos
agora que meus temores
me acompanham bem de perto
me acompanham quando eu tento dormir
em vão
sem conseguir eu olho para o aparelho da embratel com a tv desligada
tudo quieto
de hora em hora
a cada meia hora
a cada dez minutos
a cada dois minutos
não consigo suportar
eu não vou conseguir
eu não aguento mais
em vão
vão
vamos
vamos vamos
vamos agora
vamos embora
agora que meus temores
me acompanham bem de perto
me acompanham bem de perto
me acompanham quando eu tento dormir
em vão
sem conseguir eu olho para o aparelho da embratel com a tv desligada
tudo quieto
de hora em hora
a cada meia hora
a cada dez minutos
a cada dois minutos
não consigo suportar
eu não vou conseguir
eu não aguento mais
em vão
vão
vamos
vamos vamos
vamos agora
vamos embora
agora que meus temores
me acompanham bem de perto
Política sobre drogas
Tenho quatro pontos (extra relatório) que gostaria de compartilhar com vocês.
O
primeiro é sobre a descriminalização das drogas. Percebo que temos duas
posições entre os conselheiros do Coesad: uma a favor e outra contrária
à descriminalização das drogas. Eu faço coro ao discurso da Maria Lúcia
Karam, juíza carioca criminalista aposentada que conheci por meio de um
artigo seu publicado em revista do Conselho Federal de Psicologia em
2009 (e felizmente pude conhecê-la também pessoalmente quando veio na
Ufes), sobre a legalização de todas as drogas. Por enquanto, penso ser
oportuno manter o foco na legalização apenas da Cannabis, que já é um
tema muito complexo. Assim, meu discurso vai ser em favor da legalização
da cannabis, e assim, sobre como será feito, por quem, etc.
O
segundo é sobre as Comunidades Terapêuticas. Trata de um assunto muito
complexo também, porque elas existem, fazem parte da RAPS - mesmo que de
forma forçada - e desse modo, caberia a nós fiscalizar e talvez
regular. Só que aí vem a questão religiosa e de privação da liberdade,
já que nossa constituição e o próprio Sisnad - pela lei 11.343/2006
preconizam o respeito à autonomia, liberdade e à diversidade. As CTs não
fazem isso. Contudo, elas podem ter uma função importante para
determinado perfil, para determinada população... entendem a
complexidade? Meu ponto é, nesse caso, de ser mais político, tipo,
tentar conhecer bem as CTs, fiscalizando mesmo, mas lutar para que sejam
apenas um dos pontos de atenção da RAPS, que possui outros seis pontos
de atenção. As CTs, portanto, não devem ser objetos principais de objeto
de investimento financeiro do governo, como aparentemente tem sido.
Precisamos direcionar a linha de investimento para os CAPS AD III,
consultório de rua, matriciamento, fortalecer as equipes de saúde da
família e agentes comunitários de saúde, entre outros, em atenção à
saúde mental (álcool e drogas) nas periferias e no interior do ES,
especialmente onde os serviços costumeiramente não costumam chegar.
O
terceiro ponto é pensar a política e o uso de drogas no interior do ES.
Nesse caso, minha ideia seria criar estratégias metodológicas - talvez
por meio das secretarias municipais de saúde e de segurança pública,
para conhecer a realidade dos municípios do interior do ES no que tange o
uso de drogas... um tipo de levantamento inicial, talvez. Até para
poder pensar um plano de ação para o Coesad. Nesse caso, poderiam ser
acessados os Conselhos municipais sobre drogas em atividade.
O
quarto ponto é sobre o extermínio da população negra no ES,
principalmente em bairros da periferia da Grande Vitória. Existem vários
indicadores e documentos disponíveis que mostram que no ES os jovens
negros são exterminados, assim como se tornam autores destes mesmos
homicídios, em parte motivados por disputas de pontos de comércio de
drogas. Eu me sinto responsável e devo me posicionar, entendendo que se
trata de um assunto relacionado à política proibicionista.
De tudo isso, portanto, acredito que um ponto crucial se constitui na Lei 11.343/2006 que "Institui o Sistema Nacional
de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do
uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas;
estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito
de drogas; define crimes e dá outras providências".
Essa
lei - mais especificamente, o artigo 28 - estava em discussão no
Superior Tribunal Federal (STF) no ano de 2015, quando no segundo
semestre o então ministro Teori Zavaski pediu vistas. Vale lembrar que o
ministro faleceu em acidente de avião, tendo assumido o bizarro
Alexandre de Moraes, para nossa infelicidade. Ou seja, a discussão ainda
se encontra parada. Essa lei precisa ser alterada para que possamos
efetivamente pensar uma política sobre drogas que foque na saúde e no
cuidado em liberdade, e não na morte e no encarceramento.
domingo, 1 de julho de 2018
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