sábado, 24 de novembro de 2012
As drogas
Esse é sempre um assunto muito polêmico. Me intriga o modo como os governos, estados e municípios de quase todo o ocidente vêm lidando com essa questão, ora pois, na adoção da política proibicionista. E cada vez mais especialistas defendem a necessidade de ruptura com essa lógica, nefasta aos direitos humanos. Me assusta quando os jornais falam e divulgam opiniões de especialistas defendendo, por exemplo, um combate ao crack. De certo, nos lembra Maria Lucia Karam, o combate será direcionado para as pessoas, e não contra "o crack". Mas é sempre bom eleger inimigos, e agora este elegido foi o crack. Ou melhor, o craqueiro de rua, esse sim se lasca, tal qual a pedra que fuma. Esse é a bola da vez das autoridades incompetentes e maquiadoras e de especialistas de meia tigela oportunistas e sem nenhum compromisso com a saúde pública ou coletiva, diga-se de passagem. Frente a tudo isso, muito dinheiro é gasto à tôa. Lembro que dinheiro não dá em árvore - esse gasto aos milhões no "combate às drogas", seja com campanhas de merda na tv, às quais nenhum adolescente será imbecil o suficiente para se identificar e reconhecer como válida ou verdadeira ou séria, seja com projetos de merda de repressão ao tráfico, abarrotando e esborroando cadeias com micro-traficantes de merda, e cada vez construindo mais presídios como se fosse solução para o problema, seja com ações de inteligência, busca, apreensão, assim como a patrulhamento de frontreiras, como se fosse para evitar que entre "o mal" em nosso território. Ou seja, isso é ridículo, no entanto é a política adotada. É como se, fechando as fronteiras, estaria-se livre das drogas e armas. As armas eu não sei, aliás, sei sim, as armas são fabricadas, vendidas e depois compradas, para garantir a segurança, e não atiram sozinhas, mas as drogas não, ao contrário das armas e do dinheiro, as drogas dão em árvore, pelo menos a maconha, a coca e a papoula. Ah, é bom lembrar que o crack é uma substância resultado da produção da cocaína, que não foi utilizada no proceso de produção, é como se fosse o lixo da cocaína, isto é, não dá em árvore, foi produzido pelo homem (ou pela mulher, por crianças, idosos, desempregados, enfim, quem estivesse lá e aceitasse uma boa grana). Te digo que, inicialmente, é preciso conhecer as ideias da Maria Lucia Karam com maior profundidade. Depois, é preciso, e de forma urgente, fazer com que pessoas sem compromisso e caráter NÃO assumam funções públicas, seja na pasta da execução, legislação ou no judiciário.
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