Minha identidade é um quarto enfumaçado. Minha identidade é algo do qual eu não queira ser. É estar sempre mais acolá do que aqui.
Minha identidade são posturas profundas. São posturas envergonhadas que refletem e sugerem o despreparo. O desespero. Sugerem que não se possa sair.
Minha identidade é um incenso queimando. Um incenso de morango, furta da qual se encixa na espécie das ficoeaes rubros que, até pela proteína cibinina presente em sua coloração avermelhada, é últil no combate a células cancerígenas.
Essas células têm o desejo de destruir outras células saudáveis e aniquilálas. É algo natural. É um desejo de morte da natureza.
O câncer está em seu pensamento. Quando sua identidade é o desejo de câncer.
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