segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Prato Feito


Hoje meu dia foi um prato cheio para quem gosta de ter argumentos em favor da depreciação das segundas-feiras.

Hoje foi um daqueles dias em que a gente quer ficar em casa sem ver ninguém, sem conversar com ninguém, sem fazer nada na rua que tenha que olhar ou conversar com alguém.

Uma segunda-feira chuvosa.

Em Guaçuí não tem disso. Quando eu vou prá lá, nem tenho que ir para a rua; até mesmo porque eles entregam lanche em casa.

Não é um lache digno de rangão, por exemplo, mas quebra um galho.

Acordei às sete, pela senhora que veio passar roupa.

Logo fui no veterinário à 300 metros de minha casa para levar e buscar a minha cachorra então verminosa.

Custou cento e vinte reais.

Na verdade custou cento e vinte reais e noventa centavos, que o proprietário da pet shop, que ficou lá demorando e eu acabei que chegeui atrasado na aula por causa disso, acabou fazendo esse desconto.

Um verme saiu de sua boca. Era branco meio rosa-alaranjado comprido e úmido e nojento. Um terço do peso dela deve ser essas paradas aí.

Fui dar aula.

O filme rodou meia hora, travou e não voltou mais a passar.

A turma -nós- foi -fomos- liberada com meia hora de aula, que na verdade era uma transmmissão de um filme. Esse que não rodou.

Retornei.

Às dezesseis e pouco quase muito estava eu de volta em casa.

A cachorra dormindo.

O tempo cinzento.

O cinzeiro ao lado.

Do meu lado direito, assim. Mais ou menos em frente às caixinhas de som aqui do meu computador.

E às cinco e vinte escrevo esse texto.

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