Não dabia
você que tens de abrir seu coração para os maiores infortúneos que ainda
virão? Não sabias você que terás de conviver com momentos bastante
desagradáveis que farão até mesmo desistir da própria vida? Não sabias
você que enfrentará os piores pensamentos próprios e travarás com eles
batalhas duras e cruéis? E que em muitas dessas aguerridas batalhas
sairá como perdedor, cansado e desanimado de mais um dia, mas, neste
mesmo dia que se vem, renascerá de seus bagaços e guimbas e
lançarás um olhar diferente mesmo para onde sua vista nunca enxergará? E
se estranhará com isso, temendo a incerteza e a grandiosa
responsabilidade que agora paira em suas mãos? E que os erros e
desacertos, quando ocorrerem, provocarão o desespero e a aunsência da
decência? Desta forma, mesmo que me mate, mesmo que me enterre, eu me
levantarei de novo, assim como Maiakóvski... e tantos outros com quem
dialogo.
"Homem, excita o cérebro! Que diz a profunda meia-noite?'Tenho dormido, tenho dormido. De um profundo sono despertei.' O mundo é profundo, mais profundo do que o dia pensava. Profunda é a sua dor, e a alegria mais profunda que o sofrimento! A dor diz: Passa! Mas toda a alegria quer eternidade, quer profunda eternidade."
"Que não há de querer a alegria! É mais sedenta, mais cordial, mais terrível, mais secreta que toda a dor; quer-se a si mesma, morde-se a si mesma, agita-se nela a vontade da anilha; quer amor, quer ódio, nada na abundância, dá, arroja para longe de si, suplica que a aceitem, agradece a quem a recebe, quereria ser odiada; é tão rica que tem sede de dor, de inferno, de ódio, de vergonha, do mundo, porque este mundo, ah, já o conheceis."
ligado 31 julho 2006 11 Visualizações
"Homem, excita o cérebro! Que diz a profunda meia-noite?'Tenho dormido, tenho dormido. De um profundo sono despertei.' O mundo é profundo, mais profundo do que o dia pensava. Profunda é a sua dor, e a alegria mais profunda que o sofrimento! A dor diz: Passa! Mas toda a alegria quer eternidade, quer profunda eternidade."
"Que não há de querer a alegria! É mais sedenta, mais cordial, mais terrível, mais secreta que toda a dor; quer-se a si mesma, morde-se a si mesma, agita-se nela a vontade da anilha; quer amor, quer ódio, nada na abundância, dá, arroja para longe de si, suplica que a aceitem, agradece a quem a recebe, quereria ser odiada; é tão rica que tem sede de dor, de inferno, de ódio, de vergonha, do mundo, porque este mundo, ah, já o conheceis."
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