é preciso, antes, se tornar em cinzas, para dar a luz a
uma estrela cintilante
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
This is the end, beautiful friend, the end. This is the end, my only friend, the end.
Acredito que esse tipo de reportagem é meio que desnecessário, pois, prejudica a imagem de uma instituição de segurança, além do óbvio sensacionalismo, sendo ineficaz responsabilizar uma instituição por aquilo que ela é ensinada a fazer. O buraco é mais embaixo.
Ao mesmo tempo, é necessário discutir sim a letalidade dos agentes de segurança. Principalmente, né, de quem deveria promover segurança.
Quando uma pessoa questiona a Polícia Militar, alguém comenta: "quando for assaltado, chama o Batman!". Gente, questionar a instituição que promove segurança pública é legítimo, não quer dizer que se quer ficar sem segurança, entende.
Mesmo que você questione a PM, se você assaltado não deve chamar o batman não. A Declaração dos Direitos Humanos e a própria constituição garantem a segurança de TODOS.
Devemos sim almejar uma instituição de segurança que não mate e também não morra. Isso é legítimo.
Mas isso requer questionar e romper com algumas leis arcaicas, como, por exemplo, o artigo 28 da Lei 11.343/2006.
E requer, principalmente, romper com um senso comum que parece não querer ir além.
Letalidade policial: a cada dia, pelo menos 9 pessoas foram mortas por policiais no Brasil em 2015 🚓 ➡ http://leia.ag/PufHiBr
Foto: Fernando Madeira/AG
gazetaonline.com.br
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Wedeson Souza
Esses dias um jovem foi morto em um morro de Vitória. Mais um.
Acredito ser fraqueza e covardia encerrar a discussão com a afirmação "mas ele tem quatro passagens". Tem muita, muita coisa envolvida aí nesse contexto.
Assim como é contraproducente "culpar" e punir o policial que estaria supostamente despreparado (assim como essa logística de "patrulhar" morros, pelo jeito), ou a própria polícia militar.
Acredito ser fraqueza e covardia encerrar a discussão com a afirmação "mas ele tem quatro passagens". Tem muita, muita coisa envolvida aí nesse contexto.
Assim como é contraproducente "culpar" e punir o policial que estaria supostamente despreparado (assim como essa logística de "patrulhar" morros, pelo jeito), ou a própria polícia militar.
Estamos todos inseridos
em um contexto. E esse contexto é um contexto de guerra oriundo de uma
legislação norte-americana do século passado.
https://www.facebook.com/wenderson.pereirra.7?fref=ts
https://www.facebook.com/wenderson.pereirra.7?fref=ts
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Mortas matadas por descaso
"[...] o recurso às armas para resolver disputas é sempre uma
derrota da razão e da humanidade.”
João Paulo II
citado como epígrafe no mapa da violência 2015
derrota da razão e da humanidade.”
João Paulo II
citado como epígrafe no mapa da violência 2015
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
UTOPIA
Ontem li uma notícia informando que, provavelmente, o rival do Freixo vai vencer as eleições no RJ.
Dentre os comentários da reportagem, fiquei intrigado com o de um jovem que disse que "o carioca não vota em utopia".
Mas cara, se a gente pegar o ideal máximo a ser atingido pela humanidade, a declaração universal dos direitos humanos (em anexo), veremos que se trata de uma grande utopia: oferecer liberdade e dignidade para as pessoas.
Aliás, como se a religião não se solidificasse também em uma utopia (sistema ou plano que parece irrealizável).
Como se viver não fosse se agarrar, muitas vezes desesperadamente, em uma (ou várias) utopia(s).
Eu sigo na utopia e fico com Eduardo Galeano, autor que utilizei como epígrafe da minha dissertação de mestrado, lá em 2009:
“A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”
http://www.dudh.org.br/wp-content/uploads/2014/12/dudh.pdf
sábado, 15 de outubro de 2016
Desconstrução da instituição
desinstitucionalização
des
instituir
ação
za ção
liz ação
naliza ção
cio naliza ção
institu-estupro
institu-homicídio quando o estado não suja as mãos
institu-foda-se
institu-nosferatu
institu-exu
institu-institu
institucionalização
des
instituir
nação
nação
noção
de
nada
menção
hon
rosa
rosa
rosa
rosa
flores
flaires
flemuras
flancos
flights
fly
fly
fly
go
braileRsidência terapêutica feminina
Casa das mulheres – passei em frente à
casa das mulheres por duas vezes, primeiro subindo a rua e depois, com um
pouquinho mais de calma, voltando, quando subi a calçada e passei devagarzinho,
observando-as. Aparentemente, umas seis moradoras se encontravam na área
externa da casa, daquele jeito: cada uma em seu canto, sem interação entre
elas. Uma especialmente me chamou a atenção, porque lembro bem dela da época do
estágio no Adauto e em situações posteriores, a gente já chegou a interagir
diversas vezes, mas não recordo de seu nome. Ela estava lá, sentada, bem
quieta, certamente com auxílio da medicação que ela e as colegas devem estar
tomando aos montes.
Então, pode ser bem melhor do ponto de
vista da calma e tranquilidade da vizinhança e para o trabalho das cuidadoras
que as moradoras estejam medicadas, mas podemos ter cautela e entender que o
excesso de medicação pode também atrapalhar o processo de aquisição de
autonomia destas moradoras. Aparentemente elas estavam dopadas, o que traz
sossego e alívio, mas empobrece brutalmente as possibilidades destas moradoras
participarem da gestão da casa, do corpo, da apropriação dos espaços da
vizinhança.
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
fisicamente
https://www.youtube.com/watch?v=EF-qlxPHd1c
muito livre, apesar de preso
liberdade de que tanto fala a declaração dos direitos humanos acaba que meio que não se confirma na realidade
em diversas realidades
na minha
na sua
na nossa
na deles, talvez
esse album do nof mostra que eles tem 45 canções que não foram boas o suficiente para entrar em outros álbuns. só que não, essas músicas são fodas. como as outras.
imagina o que eles sequer gravaram.
sequer transformaram em música.
imagina o que ficou s´´o na cabeça do fat mike.
imagina aquilo que ele nem teve consciência.
essas sim, são as melhores canções.
espero que elas se tornam fisicamente.
elas esperam por isso.
drugs are good
muito livre, apesar de preso
liberdade de que tanto fala a declaração dos direitos humanos acaba que meio que não se confirma na realidade
em diversas realidades
na minha
na sua
na nossa
na deles, talvez
esse album do nof mostra que eles tem 45 canções que não foram boas o suficiente para entrar em outros álbuns. só que não, essas músicas são fodas. como as outras.
imagina o que eles sequer gravaram.
sequer transformaram em música.
imagina o que ficou s´´o na cabeça do fat mike.
imagina aquilo que ele nem teve consciência.
essas sim, são as melhores canções.
espero que elas se tornam fisicamente.
elas esperam por isso.
drugs are good
NOFX - 45 or 46 Songs That Were't Good Enough To Go On Our Other Records (Full Album)
Cada um no seu quadrado
juventude cantando sobre a revolução
mas o ritmo é de cada um no seu quadrado
mostra a contradição
mostra a contradição
mostra a contradição
mas o ritmo é de cada um no seu quadrado
mostra a contradição
mostra a contradição
mostra a contradição
terça-feira, 11 de outubro de 2016
Cerveja Tenebrosa
Cervejinha feita em Guaçuí.
Cervejinha que de "inha" não tem nada.
Cervejassa.
Lúpulo é vida.
Amargo é viver.
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
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