sexta-feira, 19 de junho de 2015

ES TV 1ª Edição

A reportagem de um jornal do meio dia de ontem mostrou uma jornalista entrando em um prédio abandonado, o qual era usado por drogados. A jornalista mostrou latinhas e outras coisas para uso de crack, preservativos e roupas jogadas pelo chão, além de resquícios de fogueiras e palavras escritas com carvão e outros artifícios nas paredes. Em determinado momento da reportagem, quando subia as escadas para o terceiro andar do prédio, a jornalista se mostrou preocupada caso encontrasse algum drogado por ali.

Eu só acho que, da forma como o jornal do meio dia aborda a questão da drogadição, faz um desfavor às políticas do Ministério da Saúde. Esse tipo de reportagem é comum também em relação a moradores de rua, geralmente, também tidos por este tipo de reportagem como "drogados e perigosos".

Imagino que, ao ler isso, alguém deve estar me mandando trazer os drogados e mendigos para minha casa. Só que isso é de competência do estado, e não do cidadão, como demonstra um monte de portarias, como essa aí abaixo:

PORTARIA Nº 1.190, DE 4 DE JUNHO DE 2009

Institui o Plano Emergencial de Ampliação do Acesso ao Tratamento e Prevenção em Álcool e outras Drogas no Sistema Único de Saúde - SUS (PEAD 2009-2010) e define suas diretrizes gerais, ações e metas.

Artigo 3, inciso IV - enfrentamento do estigma: deve haver uma dimensão política de enfrentamento do estigma associada a toda e qualquer ação proposta para a população usuária de álcool e outras drogas, tendo em vista que o acesso ao cuidado tem importantes barreiras sociais, oriundas da compreensão ainda existente de que a estes cidadãos devem ser ofertadas somente políticas repressivas. O estigma se manifesta também pela desconfiança dos usuários em relação ao acolhimento e cuidado oferecidos pelo Estado;

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