
Sempre corremos um risco - o de errar. No entanto, erra quem tenta, do mesmo modo como só acerta quem tenta. Mas certamente a chance maior é a de errar, claro.
Acho que foi o Deleuze - posso estar errado mas me arrisco a dizer - que falou que a gente sempre fala, discursa, na medida daquilo que a gente não sabe.
Mas assim é que são criadas as coisas novas, tão necessárias nesse nosso novo mundo, como em qualquer outro.
Na música, por exemplo, posso me arriscar a fazer aquilo que não sei, correndo o risco de me embananar e errar e estragar toda a música, como também posso - depois de tanto errar - fazer uma coisa legal.
Assim como no meu projeto de doutorado. É preferível que eu faça o simples; contudo (prá isso serve o ponto e vírgula) a gente sempre tenta algo genial.
Mas assim corro o risco de estragar tudo, talvez.
É sempre mais prudente fazer o bê-a-bá. Mas nem sempre a gente se contenta com isso.
Ás vezes as melhores coisas vêm após muito choro.